Bert Hellinger (Alemanha, 16/12/1925 – 19/09/2019), é considerado o “pai das Constelações Familiares.
Foi sacerdote e missionário, junto da tribo Zulus na África do Sul, durante 16 anos.
Foi também educador, psicanalista, especialista em dinâmicas de grupo e em terapia familiar, levando para o seu trabalho uma experiência vasta e muito diversificada. Escreveu mais de 80 livros, inserido naquilo a que podemos chamar de filosofia sistémica de vida.
Profissionais de todo o mundo, abraçaram esta abordagem inovadora com todas as vantagens que ela oferece ao seu trabalho. As constelações familiares, e os seus ensinamentos sobre as relações familiares e a sua resolução, tocaram a vida de milhares de pessoas, em todo o mundo.
Bert Hellinger, reconheceu as TRÊS LEIS DA VIDA OU DO AMOR que, ao serem desrespeitadas
levam à dor, dificuldade, desconforto de cada um e de todos os elementos familiares:
1ª PERTENCIMENTO – todo o ser humano, fazendo parte de um sistema familiar, tem o direito natural a pertencer ou a ser incluído. Quando alguém é excluído, todo o sistema familiar é levado, pela dor, dificuldade ou pressão e desconforto de um ou de todos os membros, a realizar a inclusão desse elemento no sistema ou clã familiar;
2ª HIEARQUIA – mostra que a ordem dos elementos familiares necessita ser respeitada. Ou seja, aquele que veio primeiro tem primazia sobre aquele
que nasceu depois. A desordem de alguém no sistema, o ocupar um lugar que não é o seu, pressiona toda a família a restaurar o lugar certo/ordenado de cada um no grupo familiar;
3ª EQUILÍBRIO – esclarece sobre a troca igualitária entre o dar e o tomar (receber, aceitado a bênção) entre pessoas do sistema. Caso um elemento apenas dê ou outro apenas tome, causa um desequilíbrio que necessita ser restaurado e como tal, o sistema familiar, todo ele, pressiona no sentido de repor esta necessidade natural. Entre pares ou elementos que não pertencem ao mesmo sistema familiar mas que estabelecem um relacionamento, é a lei que rege o sucesso ou insucesso do mesmo.
Estas leis compõem a base do trabalho realizado em Constelações Familiares, sendo inerente à Vida e a todas as pessoas mesmo quando são do conhecimento explícito das mesmas.
Todas as problemáticas que surgem no ser humano, porque este insere-se sempre
num determinado grupo familiar, manifestam-se quando uma ou vária leis do Amor, ou da Vida, não são respeitadas.
“Os Florais de Bach e as Constelações Familiares partilham um objectivo comum: a restauração do equilíbrio emocional e energético do indivíduo. Enquanto os Florais actuam subtilmente no campo vibracional, promovendo o bem-estar e a harmonia interior, as Constelações Familiares trabalham as dinâmicas sistémicas, revelando e resolvendo padrões ocultos que afetam a vida e as relações. Ambas as abordagens reconhecem que o sofrimento emocional muitas vezes decorre de desequilíbrios profundos, seja a nível individual ou transgeracional. Assim, ao respeitar as leis sistémicas da vida e ao recorrer ao suporte dos Florais, é possível alcançar uma transformação mais completa e duradoura.”
Vera Mendes (Nível I)